Notícias do Município de Vila Verde:

Acta nº 106

Aos vinte e três dias do mês de Setembro do ano de dois mil e dez, pelas vinte e uma horas, reuniu numa sala da Escola Básica do segundo e terceiro Ciclos de Prado, a Associação de Pais e Encarregados de Educação da supracitada escola, os representantes das Associações de Pais das Escolas básicas do nosso Agrupamento, com a seguinte ordem de trabalhos: -----------------------------------------------------------
Ponto Um - Relatório de contas - Nos termos habituais e face às especiais obrigações dos órgãos sociais da Associação de prestar contas perante os Pais e Encarregados de Educação, foram acertadas algumas parcelas de forma a termos a tempo na próxima Assembleia Geral, o Relatório de contas. ------------------------------------------
Ponto Dois - Natação para o ano lectivo - Os representantes da Associação de Pais reuniram com a Vereadora da Educação,  Dra. Júlia Fernandes, no sentido da Câmara de Vila Verde auxiliar no custo da piscina para o ano lectivo 2010-2011, tendo a Câmara através da Proviver assegurado a tarifa mínima a aplicar.---------------------------------------------
Ponto Três - Outros assuntos - Discutimos como dignificar o Agrupamento EB23 da Vila de Prado, incrementar o papel dos Pais e Encarregados de Educação na Escola e sobretudo procuramos melhorar as condições de educação dos nossos filhos. ------------------------------------------
Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente acta que depois de lida e aprovada vai ser assinada por mim que a secretariei e pelo Presidente da Direcção. ----------------------------------------------------------------------------------

Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa:


ALFABETO

Ao alfabeto da língua portuguesa acrescem-se as letras K, W e Y, e ele passa a ter 26 letras:

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z

Estas letras já se usavam como símbolos de medidas (km, kg, W).


USO DE VOGAIS ÁTONAS E E I



AO1 / AO13 / AO14

Em palavras com sufixos –ano e –ense que se combinam com um i que pertencem ao tema (havaiano [de Havaí], italiano [de Itália] etc.) ou derivadas de palavras que têm na última sílaba um e átono (Acre, Açores), escreve-se antes da sílaba tónica –iano e não –eano: acriano, açoriano, sofocliano, torriense.



Mas escreve-se –eano se a última sílaba da palavra de origem tiver e tônico: daomeano, guineano ou guineense etc.





MUDANÇAS NA ACENTUAÇÃO E NO USO DO TREMA



AO2

Os ditongos abertos tônicos éi e ói perdem o acento agudo quando caem na penúltima sílaba (portanto, de

palavras paroxítonas):

idéia(s) passa a ser ideia(s)

jóia(s) passa a ser joia(s)

geléia(s) passa a ser geleia(s)

tramóia(s) passa a ser tramoia(s)

epopéia(s) passa a ser epopeia(s)

apóia passa a ser apoia

epopéico(s) passa a ser epopeico(s)

heróico(s) passa a ser heroico(s)

hebréia(s) passa a ser hebreia(s)

debilóide(s) passa a ser debiloide(s)



O acento não cai se incide nesses ditongos em sílabas tônicas de palavras oxítonas (com acento

tônico na última sílaba) ou proparoxítonas (com acento tônico na antepenúltima sílaba):

anéis continua anéis

herói(s) continua heróis(s)

fiéis continua fiéis

anzóis continua anzóis

axóideo(s) continua axóideo(s)





AO3 / AO4

Cai o acento circunflexo de palavras paroxítonas terminadas em ôo e em êem:

vôo passa a ser voo

dêem passa a ser deem

enjôo passa a ser enjoo

vêem passa a ser veem

acôo passa a ser acoo

crêem passa a ser creem

abençôo passa a ser abençoo

lêem passa a ser leem



As flexões dos verbos ter e vir na 3ª pess. pl. do pres. do indic. mantêm o acento: têm, vêm,

diferençando das flexões de 3ª pess. sing. tem, vem, bem como nos derivados desses verbos, como mantém e

mantêm, provém e provêm, retém e retêm, convém e convêm etc.





AO5

Não se usa acento gráfico (agudo ou circunflexo) em palavras paroxítonas para diferençá-las de outras

palavras delas homógrafas (com a mesma grafia). São estas as palavras afetadas:

pára (flexão de parar) e para (preposição) passam a ser para

péla(s) (subst. fem.), pelas (flexão de pelar) e pela(s) contração por + a(s) passam a ser pela(s)

pélo (fexão de pelar), pêlo (subst. masc.) e pelo (contração por + o) passam a ser pelo(s)

péra(s) (subst, fem.= pedra) , pêra(s) (subst. fem.) e pera (prep. = para) passam a ser pera(s)

pólo(s) (subst. masc.) e polo(s) (comb. de por + lo(s) passam a ser polo(s)

!Lembre-se: o v. pôr (infinitivo) e pôde (flexão na 3ª pes. sing. pret. perf. do v. poder) mantêm o acento,

diferençando respectivamente da preposição por e da flexão de 3ª pess. sing. do pres. indic. pode

É facultativo usar ou não circunflexo em fôrma (com o fechado) para diferençar de forma (com o aberto)





AO6

Perdem o acento agudo as vogais tônicas i e u de palavras paroxítonas, quando antecedidas de ditongo:

boiúno passa a ser boiuno feiúra passa a ser feiura

baiúca passa a ser baiuca alauíta passa a ser alauita





AO16

Mantém-se o acento quando a palavra é proparoxítona (feiíssimo, bauínia) ou oxítona (tuiuiú, teiú, teiús)





AO7

Nos verbos arguir e redarguir deixa-se de usar o acento agudo no u tônico nas flexões rizotônicas (ou

seja, nas quais o acento tônico cai em sílaba do radical, no caso argu e redargu

argúo passa a ser arguo

redargúo passa a ser redarguo

argúis passa a ser arguis

redargúis passa a ser redarguis

argúi passa a ser argui

redargúi passa a ser redargui

argúem passa a ser arguem

redargúem passa a ser redarguem

argúa passa a ser argua

redargúa passa a ser redargua

argúas passa a ser redarguas

argúam passa a ser redarguam



Nos verbos terminados em –guar, -quar, e –quir (aguar, apaziguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc.),

as flexões podem ser pronunciadas com acento na sílaba do u ou, como no Brasil, na sílaba anterior. No

primeiro caso cai o acento agudo do ú, no segundo, a vogal tônica da sílaba anterior recebe acento agudo:

agúo passa a ser aguo ou águo

averigúo passa a ser averiguo ou averíguo

apropinqúo passa a ser apropinquo ou apropínquo

delinqúo passa a ser delinquo ou delínquo





AO8

O trema deixa de ser usado para assinalar a pronúncia do u* em sílabas como güe, güi, qüe e qüi.

Permanece em palavras estrangeiras e suas derivadas

agüentar passa a ser aguentar sagüi passa a ser sagui

freqüência passa a ser frequência tranqüilo passa a ser tranquilo

mülleriano continua mülleriano

*mesmo sem o trema, o u continua a ser pronunciado





MUDANÇAS NO USO DO HÍFEN EM PALAVRAS COMPOSTAS



Usa-se o hífen em palavras compostas cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal

compõem uma unidade sintagmática e de significado e mantêm cada um sua acentuação própria (o

primeiro elemento pode estar em forma reduzida):

ano-luz, arco-íris, decreto-lei, médico-ortopedista, segundo-tenente, guarda-noturno, mato-grossense, afrobrasileiro,

quarta-feira, vermelho-claro, primeira-dama, conta-gotas, marca-passo, tira-teima, bota-fora etc.



O Acordo menciona explicitamente as exceções (em compostos nos quais se perdeu em certa

medida a noção de composição) que se grafam aglutinadamente:

girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista , paraquedismo



A definição do conceito da exceção (‘em certa medida’, ‘noção de recomposição’) e o ‘etc.’

final tornam a aplicação desta regra um tanto vaga. A nova edição do Vocabulário Ortográfico definirá as

dúvidas porventura subsistentes. A posição da ABL, no processo de edição do V.O., portanto antes de sua

publicação, era de que o etc. deve ser desconsiderado valendo como exceção apenas as explicitamente

mencionadas (acima). Todas as outras, portanto, manteriam o hífen: para-lama, para-brisa, lero-lero, marcapasso,

tira-teima, cata-vento, passa-tempo etc.



Já vigentes na prática, são agora definidos como regras:

a)     Nos topônimos (nomes de lugares geográficos) usa-se hífen com os prefixos Grão- e Grã-, em nomes cujo primeiro elemento é verbal e quando os elementos estão ligados por artigos: Grão-Pará, Grã-Bretanha, Passa-Quatro, Trás-os-Montes, Todos-os-Santos

b)    Têm hífen palavras compostas que designam espécies botânicas e zoológicas: couve-flor, erva-doce, andorinha-do-mar, bem-te-vi, leão-marinho



Usa-se hífen (e não travessão) entre elementos que formam não uma palavra, mas um encadeamento vocabular:

ponte Rio-Niterói, Alsácia-Lorena, Liberdade-Igualdade-Fraternidade



Não se usa hífen em locuções (alguns exemplos): substantivas: café da manhã, fim de semana, cão de guarda adjetivas: cor de açafrão, cor de vinho pronominais: cada um, ele mesmo, quem quer que seja adverbiais: à vontade, à parte, depois de amanhã prepositivas: a fim de, acerca de, por meio de, a par de

conjuncionais: contanto que, no entanto, logo que



Exceções consagradas pelo uso: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que perfeito, pé-demeia, ao deus-dará, à queima-roupa

Também é um tanto vaga a noção de ‘consagrada pelo uso’, o que implica que só com a publicação do V.O. estarão definidas todas as locuções em que se usa (ou não) hífen., como, p.ex., água que passarinho não bebe, arco da aliança, água de cheiro etc. Pressupõe-se que, na lógica de só serem válidas as

exceções explicitamente mencionadas no Acordo, todas deverão perder o hífen, desconsiderando-se o ‘etc.’





MUDANÇAS NO USO DO HÍFEN EM PALAVRAS COMPOSTAS POR PREFIXAÇÃO E RECOMPOSIÇÃO



AO17



Geralmente, a não ser nas exceções que serão estabelecidas na regras seguintes, em palavras compostas

com prefixos ou falsos prefixos (radicais gregos ou latinos que ganharam o significado das palavras das

quais faziam parte, como aero, radio, tele etc.) usa-se hífen se o segundo elemento começa por h

anti-histórico, super-homem, multi-horário, mini-habitação, co-herdeiro

!Atenção: quando se usam os prefixos des- e in- (e tb. com an e dis) caem o h e o hífen: desumano,

inabitável, desonra, inábil, anistórico, disidria

Também com os prefixos co- e re- eliminam-se o h e o hífen: coerdar, coabitar, reabilitar, reabitar





AO9



Passa-se a usar hífen entre o prefixo e o segundo elemento quando o prefixo termina na mesma vogal

pela qual começa o segundo elemento:

antiinflacionário passa a ser anti-inflacionário teleeducação passa a ser tele-educação

neoortodoxia passa a ser neo-ortodoxia

Obs.: nos prefixos terminados em a, já era o uso vigente, agora consolidado pela regra: contra-almirante,

extra-articular, ultra-alto

!Exceção: o prefixo co- se aglutina com segundo elemento começado por o: cooptar, coobrigação

re- se aglutina com palavras começadas por e: reeleição, reestudar. Reerguer





AO12



Usa-se hífen com circum- e pan- quando seguidos de elemento que começa por vogal, m e n, além do já

citado h:

cirumnavegação passa a ser circum-navegação circumediterrâneo passa a ser circum-mediterrâneo

circumeridiano passa a ser circum-meridiano





Obs.: já era uso vigente para pan- e alguns usos de circum-, agora ratificados como regra

Usa-se hífen quando o prefixo ou falso prefixo termina em consoante e o segundo elemento começa pela

mesma consoante ou por r ou h

Obs.: São casos desta regra, e também de regra específica do Acordo, o uso de hífen com os prefixos hiper-,

inter-, super, ciber- e nuper- quando o segundo elemento começa por r ou h (hiper-requintado, interresistente,

super-radical, inter-hospitalar); não se usa hífen em outros casos nos quais o prefixo termina em

consoante e o segundo elemento começa por vogal ou consoante diferente de h ou r: subseqüência,

sublinear, subaquático (mas sub-reptício, sub-rogar), interativo, hiperativo, superabundante, hiperacidez,

interlocução. O uso de hífen com sub-r... é omitido no Acordo.





AO10



Quando o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s não se usa

mais o hífen e a consoante r ou s é duplicada:

ultra-som passa a ser ultrassom anti-semita passa a ser antissemita

micro-sistema passa a ser microssistema mini-saia passa a ser minissaia

maxi-resultado passa a ser maxirresultado contra-regra passa a ser contrarregra

co-seno passa a ser cosseno semi-reta passa a ser semirreta





AO11



Não se usa hífen quando o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por

vogal diferente ou consoante (se esta for r ou s, como visto acima, se duplica):

auto-escola passa a ser autoescola extra-escolar passa a ser extraescolar

co-piloto passa a ser copiloto supra-escrito passa a ser supraescrito

auto-imune passa a ser autoimune contra-ordem passa a ser contraordem

Obs.: Alguns desses usos (antiaéreo, plurianual, prefixo seguido de consoante etc.) já eram vigentes, outros

não (exemplos acima), agora todos estão submetidos à regra

Alguns casos que não mudam, mas convém lembrar:

Com os prefixos ou falsos prefixos ex-, sota-, soto-, vice- vizo-, pré-, pró- e pós- sempre se usa hífen

Usa-se hífen antes dos sufixos de função adjetiva de origem tupi-guarani -açu,-guaçu e –mirim, quando o

primeiro elemento acaba em vogal tônica(cajá-mirim, cipó-guaçu) ou quando se necessita separar a

pronúncia da vogal final da do sufixo (anda-açu)

Usa-se hífen nas formas verbais com pronomes átonos (diga-me, vestir-se, vingá-lo, dizer-lhes)

Se a quebra de linha ocorre onde há um hífen gramatical, deve-se repetir o hífen no início da linha seguinte





LOCUÇÕES



Não se usa hífen em locuções de qualquer tipo (nominais, adjetivas, pronominais, adverbiais,

prepositivas, conjuncionais), com as seguintes exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa,

mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa

Assim:

nominais: água-de-coco, café-da-manhã passam a ser água de coco, café da manhã etc.

adjetivas: cor-de-abóbora, cor-de-açafrão passam a ser cor de abóbora, cor de açafrão etc.

pronominais: nós mesmos, ela própria

adverbiais: à-vontade, antes-de-ontem passam a ser à vontade, antes de ontem

prepositivas: por cima de, a fim de

conjuncionais ao passo que, logo que




Prémio Escola na Europa:

O Eurodeputado José Manuel Fernandes está a promover a realização do ‘Prémio Escola na Europa’, que se destina a todas as escolas dos distritos de Braga e Viana do Castelo.

Conforme o Regulamento que envio em anexo e que pode ser consultado na página www.josemanuelfernandes.eu, este concurso pretende incentivar o interesse dos alunos pelas questões relativas à União Europeia e o seu impacto na vida dos cidadãos. O concurso decorre no ano lectivo 2010/2011 e prevê três escalões de participação: 1º ciclo; 2º/3º ciclos; secundário/profissional.

O tipo de trabalhos a realizar, os métodos de avaliação e os prémios (estão previstos prémios pecuniários nos dois primeiros escalões e visita ao Parlamento Europeu em Bruxelas no terceiro escalão), entre outros aspectos, encontram-se explicitados no Regulamento em anexo.



Com os melhores cumprimentos,

Mário Fernandes

(assessor)

Tlm 965412553



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